Magipe

Mapige é natural de Chaves no Pará, mora há 27 anos em Macapá. É Mestre em Artes pela Universidade Federal do Pará-UFPA, Licenciada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá-UNIFAP, com especializações voltadas para o ensino de arte, cultura e processos criativos. É Artista-Professora no Centro Cultural Franco Amapaense-SEED/GEA. Seus trabalhos envolvem desde pintura, processos de criações em poéticas visuais, performance, desenho, fotografia, intervenção urbana, vídeo arte, instalação artística, livro de artista até filmes doc. Atua no coletivo de artistas psicodélico/AP como artista-pesquisadora, tem trabalhos selecionados e expostos no SESC/AP, Fundação Curro Velho/PA, Faculdade de Antropologia de Porto Alegre, Faculdade de Música da UFMG, Centro Cultural Banco do Nordeste no Cariri/Crato-CE, Paço das artes-USP/SP, festival corpos urbis/Macapá e participou da exposição de Artes no Senado Federal e Mostra Nacional e Internacional Rizoma e Grupo de Poéticas Visuais Imazônia. Sob auto intitulação como performer cabocla das ribeiras amazônicas, Maria Pinho Gemaque busca compreender e se envolver nos deslocamentos e nos encontros que costuma fazer com pessoas e lugares, inventando espaços de vivência e atravessamentos artísticos ao viver e experimentar particularidades sociais da vida amazônica. Suas obras possuem características específicas no uso de matéria-prima, galhos de árvores, folhas, flores, cores, materiais recicláveis propondo uma educação socioambiental, sempre em contato com a natureza. Militante poética feminista do contexto amazônico envolvendo temas sobre memória, violência e o corpo feminino em ações performáticas que revelam emoções, resistência, pertencimento e a ampliação estética da própria artista a partir do meio social e cultural da Amazônia amapaense.